Contornei minuciosamente
com um lápis de carvão, transparente,
que me emprestou sentido à vida
uma forma desconhecida
e colori com mil pincéis
o relevo de uma ilustração
desse livro imaginário
onde aprendi a ler e a sorrir...
Desviei com as mãos
tantas letras de frases obsoletas
que me perdi no caminho do conhecer...
Tentei decorar e não esquecer
mas, tantas vezes me perdi,
tantas vezes cometi esse pecado
de não ficar saciado,
que hoje já não sei
porque sei o que aprendi.
Profundo e sentido. Mui bien, Ana. Está muito bem estruturado este teu espaço de eleição onde podes soltar toda a tua veia artistica.
ResponderEliminarBesos
Arlindo, acredito realmente que este espaço me dê algum espaço para "libertar" sentimentos expressos por palavras que possam ser partilhados... Obrigada por seres uma dessas pessoas, beijos @
ResponderEliminarUm bonito poema. Li tudo o que escreveste. E entre tanto desejo de seres feliz encontrei tanta desilusão. Mas recompõe-te Linda. Nunca percas a esperança. A felicidade não nos é dada, é conquistada.
ResponderEliminarEscreves muito bem e sinto-me privilegiado por ler o que escreves.
Um beijo deste teu AMIGO